!!!Falando ao Coração!!!

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A menina dos olhos castanhos;dos cabelos compridos;da voz irritante;do sorriso sincero;dos sonhos impossíveis;da esperança interminável;da insegurança constante;dos amigos perfeitos;do coração enorme;que se apaixona fácil;se esquece dos erros;se envergonha de tudo;se sente sozinha;e que nunca desiste.A menina que precisa ser protegida;que chora por tudo;que morre de medo;que ama a vida;que se arrepende das falhas;que aproveita cada segundo;que é romântica;que fica feliz com um abraço;que sonha demaaaais;que pensa demaaais;que escolhe demaais;que complica demaais e que deseja apenas ser FELIZ...

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

O Que Eu Desejo Para A Gente Nesse Ano Novo


Que a gente sorria mais. Ao observar a criança brincando na sala de espera do médico, ao perceber que é quinto dia útil e a fila do banco não está tão longa assim, ao comprar o pão recém-saído da primeira fornalha da manhã. Ao notar, pelos primeiros acordes, que o mp3 player sorteou a nossa música preferida na manhã de segunda-feira. Ao sentir o cheirinho daquela chuva que promete cair pra lavar a alma e o suor que escorre naqueles dias em que o mundo parece uma grande sauna a seco. Ao encontrar um estranho na rua que nos soa familiar, seja porque lembra aquele amigo de infância, seja porque usa aquela roupa que a gente vendeu no último bazar beneficente. E até mesmo ao ouvir a vinheta do Fantástico no domingo à noite – porque a gente sabe que, na verdade, a segunda é um recomeço, e todo recomeçar é sempre bem-vindo.
Mas que as lágrimas caiam quando for necessário, porque a cada vez que a gente segura o nosso choro, um pedacinho da gente morre afogado em mágoas. E de pedacinho em pedacinho, a gente vai perdendo a nossa essência. Até virar mais um nessa multidão de gente insossa, que acha que sentir é feio. Que se entregar é feio. Que se permitir é feio. E que haja sempre alguém disposto a secar o nosso rosto. Porque ao contrário do que diz a sabedoria popular, amigo é, sim, aquele que enxuga as suas lágrimas – aquele que não as deixa cair é quem te reprime. É quem te manda chorar na cama, que é lugar quente. E de repressão eu quero cada vez mais distância.
Que a gente se doe mais. Que se doe até rasgar. Que se doe até doer. Que não tenha medo de se entregar e de, quem sabe, perceber que a vida é muito mais harmoniosa quando há um encontro. Que a gente entenda, de uma vez por todas, que amor não é recurso finito. Amor é fonte renovável, que brota feito água de mina a cada sorriso retribuído, a cada beijo roubado, a cada abraço apertado. Que cresce até inundar tudo aquilo que um dia não passava de tédio. Que, se move montanhas, eu não sei – mas que atrai corpos como ímãs.
Que a gente transe. Transe com vontade. Transe até entrar em transe. E que a gente deixe de lado, de uma vez por todas, todas as amarras que condenam o nosso prazer. Que a gente se beije, se lamba, se morda, se chupe. E que a gente não se culpe de transar no primeiro, no segundo ou no décimo quarto encontro. Que a gente escorregue pelo nosso suor. Que a gente se inunde com o nosso gozo. E que a gente só se masturbe menos se houver mais penetração. Que a gente, acima de tudo, saiba respeitar as diferenças e a sexualidade do outro. Porque como já dizia vovó, o que seria do vermelho se todo mundo gostasse de azul?
As listas? Que, por alguns momentos, a gente as esqueça. Não porque julguemos desnecessários os planejamentos, mas porque entendamos que tem coisas que, simplesmente, não estão sob o nosso comando – e que desejo excessivo por controle acaba virando paranoia. Que a gente se permita comer um pouquinho mais, a despeito da dieta. Que a gente se permita não levantar tão cedo nos dias de descanso, a despeito do sol que racha através da janela. Que a gente se permita curtir uma boa companhia até mais tarde, a despeito do ônibus que para de passar à meia noite e quarenta. Que a gente, enfim, se permita ser a cada dia mais feliz, a despeito dos barrancos nos quais a mão da vida, inevitavelmente, nos empurra.
Que, enfim, a gente se encontre. Dentro de nós mesmos – nos desenhistas que deixamos de ser para nos tornar engenheiros, nos bailarinos que deixamos de ser para nos tornar advogados, nos escritores que deixamos de ser para nos tornar jornalistas; enfim, nas sonhadoras crianças que deixamos de ser para nos tornar gananciosos adultos. Ou na próxima esquina. Na próxima dança. Nos próximos lençóis. Na próxima vida. E que, enfim, possamos caminhar de mãos dadas. Como se os dedos entrelaçados fossem o escudo que a gente escolheu para se proteger da tempestade de verão que não tarda a chegar. Porque eu nunca precisei de ninguém pra ser feliz. Mas descobri, assim, meio do nada, que viver é ainda mais gostoso quando você vem comigo.

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Feliz 2014

Sabe o que é bom nas quedas? Perder o medo de tropeçar, não se intimidar, não desistir nunca de levantar, sozinha você aprende a se virar. Os joelhos você pode até ralar, mas sabe, a dor nem incomoda mais, o roxo daqui a pouco sai, tudo aparentemente volta ao normal. Daí, só você sabe o que mora ai dentro, só você sabe como as coisas mudaram e sabe que os tombos foram só uma passagem, que você agora é forte de verdade.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013



Gosto de vírgulas quando possibilitam uma pausa pro pensamento e mostram mais opções, não gosto delas como uma válvula de escape para uma desculpa. Gosto dos dois pontos quando abrem espaço pra uma conversa interessante e um papo descontraído, não para lamentações e reclamações constantes. Gosto de abrir parênteses para quem merece, quem é gente boa, para quem me faz bem e se dedica e, fecho pra toda insegurança, toda energia ruim e pra todos que não acrescentam. Não gosto de pontos finais, são muito cruéis, me remetem a desistência, prefiro as reticências, que colocam novos passos, novas aventuras e muitas coisas a desvendar em nossas vidas. Gosto da interrogação, do desafio constante de conhecimento, da adrenalina pela novidade, mas adoro a exclamação... O impulso, o instinto, a vibração de toda alegria. Dou CapsLock pro amor, muitos asteriscos pros sorrisos e aquele espaço gigantesco pro caráter e pras personalidades impares. Escrevo meu livro com tinta forte, rabisco muito, apago, reescrevo e viro as páginas quando julgo ser essencial. Deixo de capa, as ótimas lembranças e as páginas em branco nas mãos de Deus... Ele mostra o caminho. Faço o meu melhor pra ser guardado na cabeceira, porque livro bom é lido e relido e lido mais uma vez... Quero ser livro bom pra alguém, pra todos, pra mim. Quero ser Best-Sellers de felicidade... 

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

I see You

A mulher interessante não é propriamente bonita, mas tem personalidade, tem postura, tem um enigma no fundo dos olhos e uma malícia que inquieta a todos quando sorri... As pessoas se questionam. O que é que essa mulher tem?! Ela tem algo. Pronome indefinido: algo. Ficar bonitinha, muitas conseguem, mas ter algo é para poucas.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Sorrir é felicidade!!!


Sorrir é felicidade branda;
Que encoraja e alivia;
Que enche de humor e harmonia;
Quem tanto se esvazia;
Sorrir é felicidade boba;
Que encanta sem motivo;
Que te torna fugitivo;
De quem lhe faz tão negativo;
Sorrir é felicidade estendida
Que exalta o astral;
De quem não tem credencial;
Para continuar mal;
Sorrir é felicidade sem preço;
Que exala carinho;
Que tira o espinho;
De quem vive sozinho

segunda-feira, 24 de junho de 2013

^.^

Hoje acordei inteira. Migalhas? Pedaços? Não, obrigada. Não gosto de nada que seja metade. Não gosto de meio termo. Gosto dos extremos. Gosto do frio. Gosto do quente (depende do momento.) Gosto dos dedinhos dos pés congelados ou do calor que me faz suar o cabelo. Não gosto do morno. Não gosto de temperatura-ambiente. Na verdade eu quero tudo. Ou quero nada. Por favor, nada de pouco quando o mundo é meu. Não sei sentir em doses homeopáticas. Sempre fui daquelas que falam "eu te amo" primeiro. Sempre fui daquelas que vão embora sem olhar pra trás. Sempre dei a cara à tapa. Sempre preferi o certo ao duvidoso. Quero que se alguém estiver comigo, que esteja. Mesmo que seja só naquele momento. Mesmo que mude de idéia no dia seguinte.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Experimente ser amado...

Dar é dar. Fazer amor é lindo, é sublime, é encantador, é esplêndido. Mas dar é bom pra cacete. Dar é aquela coisa que alguém te puxa os cabelos da nuca, te chama de nomes que eu não escreveria. Não te vira com delicadeza, não sente vergonha de ritmos animais. Dar é bom. Melhor do que dar, só dar por dar. Dar sem querer casar, sem querer apresentar pra mãe, sem querer dar o primeiro abraço no Ano Novo. Dar porque o cara te esquenta a coluna vertebral, te amolece o gingado, te molha o instinto. Dar porque a vida é estressante e dar relaxa. Dar porque se você não der para ele hoje, vai dar amanhã, ou depois de amanhã. Tem pessoas que você vai acabar dando, não tem jeito. Dar sem esperar ouvir promessas, sem esperar ouvir carinhos, sem
esperar ouvir futuro. Dar é bom, na hora. Durante um mês. Para os mais desavisados, talvez anos. Mas dar é dar demais e ficar vazio. Dar é não ganhar. É não ganhar um eu te amo baixinho perdido no meio do escuro. É não ganhar uma mão no ombro quando o caos da cidade parece querer te abduzir. É não ter alguém pra querer casar, para apresentar pra mãe, pra dar
o primeiro abraço de Ano Novo e pra falar: "Que que cê acha amor?". É não ter companhia garantida para viajar. É não ter para quem ligar quando recebe uma boa notícia. Dar é não querer dormir encaixadinho. É não ter alguém para ouvir seus dengos. Mas dar é inevitável, dê mesmo, dê sempre, dê muito. Mas dê mais ainda, muito mais do que qualquer coisa, uma chance ao amor. Esse sim é o maior tesão. Esse sim relaxa, cura o mau humor, ameniza todas as crises e faz você flutuar.

Experimente ser amado...



Para:Tiago Souza. <